O Brasil inicia neste sábado (12), pelo 31º ano seguido, a campanha de vacinação contra a poliomielite, doença causada por vírus e que pode causar paralisia e até a morte. A expectativa é distribuir a dose para 95% das crianças de até cinco anos de idade, o que totaliza 14,6 milhões de pessoas.
O país não tem casos dessa infecção desde 1989, mas é importante que as crianças continuem se vacinando, já que a doença ainda afeta outros países, como Índia, Afeganistão, Nigéria e Paquistão – no ano passado, foram registrados 1.600 casos da doença no mundo. Ou seja, a vacinação éimportante para que a doença não volte a afetar o país.

Todas as crianças nessa faixa etária devem ser vacinadas, mesmo que já tenham sido imunizadas anteriormente contra a doença.
Os pequenos devem voltar a um posto de saúde no próximo dia 14 de agosto, quando será dada a segunda dose da vacina – é preciso tomar as duas. Helena Sato, coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, diz que é importante que as crianças sejam vacinadas juntas, durante uma campanha como essa, mesmo que o produto esteja disponível durante todo o ano nos postos de saúde. – O objetivo das campanhas é vacinar, duas vezes ao ano, o maior número de crianças possível, em um curto espaço de tempo. Assim, o vírus presente na vacina se dissemina no ambiente, aumentando a cobertura. Isso protege a comunidade como um todo.
A vacina contra a gripe suína é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, então não há risco de contrair a doença de verdade – as vacinas são dadas para que o corpo fique crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus.
A dose contra a paralisia infantil não tem contraindicações. Devem evitar a dose apenas as crianças imunodeprimidas (com sistema imunológico muito sensível), como aquelas que estão passando por tratamentos de quimioterapia e radioterapia ou de HIV. O ministério também recomenda que os pais usem a visita ao posto amanhã para atualizar a cartela de vacinação contra criança, tomando vacinas contra doenças como coqueluche, sarampo, difteria, rubéola, tétano e rotavírus. Algumas cidades também vão vacinar as crianças contra a gripe A (H1N1), popularmente conhecida como suína.
O governo diz, em nota, que “em geral, duas ou mais vacinas no mesmo dia não oferecem risco à saúde das crianças”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário